sábado, 25 de outubro de 2008

EB1 Cruzeiro - Galegos

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Continuaram a voar até que avistaram, lá ao longe, um castelo que não tinha muito bom aspecto. Estava sujo e parecia abandonado. Resolveram ir espreitar, e foi aí que repararam que havia uma janela partida mas era um pouco baixa.
Desceram imenso até que lá chegaram, espreitaram e como não viram ninguém, resolveram entrar.

Então repararam numa bruxa com um grande caldeirão. A flor assustada sussurrou para as outras:
- Vamo-nos embora, este castelo está cheio de surpresas aterrorizantes e assustadoras.
Iam a sair quando a bruxa pegou na sua varinha e apontou-a para a janela e de repente os vidros uniram-se.
Depois a bruxa disse-lhes:
- Ah!!! Ah!!! Ah!!! Apanhei-vos, agora não conseguem escapar.
Olharam para todos os lados, até que encontraram um alçapão aberto.


Fugiram às escondidas enquanto ela estava a preparar um feitiço.

O alçapão foi dar ao primeiro andar onde havia duas portas; elas só podiam escolher uma porta. A porta direita ia dar à saída e a porta esquerda ia dar ao quarto da bruxa.
Foi aí que apareceu um rato que tinha ouvido a conversa e disse:
- A porta certa é a da direita; mas despachem-se porque a bruxa vem aí.
Elas saíram a correr e continuaram a sua viagem.

Durante a viagem viram cartazes a anunciar um circo, numa pequena aldeia.
A flor, como era curiosa, entrou para ver o que se passava, apesar dos avisos das suas amigas. Estas seguiram-na mas, cautelosamente, procuraram um lugar seguro, bem no alto da tenda do circo.
A flor, mais corajosa, voou para perto do palco. Então um palhaço viu-a, achou-a bonita e colocou-a dentro do chapéu para fazer uma magia. No chapéu estava um coelho que se assustou com a presença da flor, mas depressa se conheceram.


- Olá, eu sou o coelho Quico!
- Olá, eu sou a flor Mafalda! – disse a flor. – Procuro uma saída, pois quero continuar a minha viagem.
- Eu sei uma saída, só tens que esperar um bocadinho até que o palhaço se vá desmaquilhar. - referiu o coelho Quico.

O chapéu tinha um buraco e a flor enquanto esperava pôde ver o espectáculo. Viu leões muito ferozes, duma raça estranha, com jubas às riscas e de muitas cores. Viu também unicórnios com muitas pernas, zebras às pintas e outras coisas extraordinárias.
E a Mafalda começou a gostar daquele lugar…

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

EB1 Carvalheiro - Galegos

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Numa bela manhã de Primavera, a Flor conseguiu soltar-se. Como? Um pica-pau, ao procurar alimento, sem querer, picou-lhe o pé. Cheio de pena, pediu-lhe desculpa e ofereceu-lhe uma recompensa achando que a tinha prejudicado. A flor respondeu-lhe:

- Gostava tanto de ter umas asas para poder voar!

O pica-pau conhecia uma fonte mágica. Quem bebesse daquela água, tornava realidade o seu maior desejo. Então, com muito jeito, apanhou a Flor e levou-a até lá. Ao beber daquela água, o seu tão desejado sonho concretizou-se.

Despedindo-se do pica-pau, cheia de alegria e gratidão, elevou-se no ar e desapareceu.

Parou para descansar num parque coberto de relva de uma bela cidade. Havia pessoas, meninos a brincar, vendedores de gelados e canteiros cheios de flores – umas iguais a ela e outras diferentes. Num instante, começou a falar com elas, tentando fazer amigas.

Elas ficaram espantadas de verem uma flor igual a elas, solta, com asas e a voar livremente no ar. Perguntaram-lhe o que tinha acontecido.

A Flor contou como o pica-pau a tinha libertado da árvore.

As outras flores ficaram emocionadas e cheias de vontade de também terem asas. A vontade de tantas flores juntas, transformou-se numa brisa suave, mas tão especial, que as soltou da árvore-mãe. Ao mesmo tempo, algumas das suas pétalas, começaram a crescer, transformando-se em asas. Elevaram-se no ar e de repente apareceu-lhes o Mágico do Parque que lhes perguntou:

- Onde é que “as meninas” vão?

- Vamos correr o mundo, junto com esta flor que nos visitou! - Responderam as flores.

- Então tenham cuidado, minhas lindas! Vou sentir a vossa falta.

E lá foram elas na sua viagem.

Quando passavam por cima das águas calmas de um rio, um grande peixe deu um salto e engoliu a Flor, que, como era curiosa, ia mais à frente a indicar o caminho. As outras flores ficaram muito atrapalhadas, sem saber o que fazer.

Um barco de pesca, que andava por ali, puxou as redes e numa delas veio o peixe que engolira a Flor.

- Socorro! Socorro! Tirem-me daqui!

As outras flores voaram até junto do peixe, de onde se ouvia o pedido de socorro da Flor.

- E agora? Como vamos libertá-la? – Questionavam-se as florzinhas assustadas.

Entretanto, o peixe enjoado por ter engolido uma flor com asas, vomitou-a. Só não caiu na água porque as outras flores a ampararam e a levantaram no ar.

Que susto! Mas nem por isso interromperam a sua viagem.

domingo, 5 de outubro de 2008

A flor curiosa

Introdução

Era uma vez uma flor muito bonita. Vivia num ramo de uma árvore sobre um rio de águas transparentes. Borboletas, abelhas e beija-flores visitavam a flor todos os dias onde encontravam o seu alimento. E enquanto bebiam o delicioso néctar produzido pela flor, contavam-lhe histórias do mundo que viam, quando voavam. A flor morria de inveja dos seus amigos alados. Ela não podia sair do seu ramo.
Todos os dias via o mesmo rio, as mesmas pedras, as mesmas árvores. O seu sonho era viajar para conhecer o mundo. Dava tudo para voar como as abelhas ou as borboletas. Mas era apenas uma flor…