quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

EB1 de Cruzeiro – Rans

…O escorpião vermelho, furioso, pegou na garrafa e atirou-a para o interior do labirinto.
Luana e os amigos pensavam numa forma de atravessar o labirinto. Lembrou-se então que trazia uma bússola na mochila e disse:
- Já sei! Vamos atravessar o labirinto com a ajuda duma bússola!
- Onde tens a bússola? - perguntaram os amigos.
- Tenho-a na minha mochila - disse ela.
Tirou-a da mochila e foram procurar a garrafa. De repente, surgiu uma luz e enquanto se aproximavam apareceu um palácio de brinquedos.
Luana e os amigos foram entrando no palácio e ficaram admirados. Lá dentro havia bonecas, princesas, carros, bolas, todos os brinquedos que se possa imaginar. Ali não havia ninguém que mandasse, era festa todos os dias.
Pediram aos brinquedos se podiam pernoitar. E os brinquedos disseram que sim.
Naquela noite, Luana teve sede e foi à cozinha beber água. Enquanto bebia, ia vendo as divisões do palácio. Chegou a uma sala só com quadros na parede. Entrou e passou as mãos pelos quadros.
No último quadro havia um botão invisível. Ao passar a mão carregou no botão e, nesse instante, apareceu um principezinho a brincar com a garrafa. Ela correu até ao principezinho e os alarmes invisíveis tocaram acordando todos os brinquedos.
Luana assustou-se, pediu desculpa e contou ao principezinho a missão que tinha para cumprir. O principezinho entregou-lhe a garrafa e ajudou-os a sair do palácio.
Quando tudo parecia estar a correr bem, chegou a madrasta do principezinho e acabou com a felicidade de todos.
Expulsou Luana e os amigos do palácio e atirou com a garrafa para o Mar Vermelho. Com as correntes fortes a garrafa foi parar ao rio Ganges, na Índia…

terça-feira, 17 de novembro de 2009

EB1 de Cruzeiro - Galegos

Seguia a Caravana pelas areias escaldantes do Deserto da Arábia, quando uma rajada de vento formou um redemoinho à volta da Luana e dos seus amigos. Em breve uma forte tempestade de areia impediu a viagem e foram obrigados a voltar para trás.
Foi graças ao desembaraço do guia da caravana, um rapazito de olhos grandes e pele dourada, que se refugiaram numa gruta, perto de uma pirâmide.
Exaustos, adormeceram na escuridão da gruta. No dia seguinte, um raio de sol inundou a pequena caverna.
Luana procurou a garrafa, rebuscou na areia, nos buraquinhos todos e… nada! Tinha desaparecido. Alarmada chamou o guia, este não respondeu…, como por magia tinha-se esfumado no calor do deserto. No fundo da gruta encontraram o fóssil de um escorpião.
Luana, fascinada, tocou-lhe… um forte estrondo fez cair uma chuva de areia e por artes mágicas abriu-se uma parede mostrando um belo templo. Tudo reluzia, era o templo Dourado do Escorpião Vermelho!
Cuidadosamente entraram e outro forte estrondo fechou de imediato a porta de pedra.
À sua frente surgiram seis escorpiões. Eram os guardiões do Escorpião Vermelho. Acorrentaram-nos e levaram-nos para uma jaula.
Rufaram os tambores e belas jovens apareceram com ofertas que depositaram aos pés do escorpião.
Os sacerdotes acendiam os archotes, preparavam a mesa do sacrifício. Era preciso sangue humano para alimentar o Escorpião Vermelho. Os olhos escarlate faiscavam, a boca sedenta e com as pinças afiadas, preparava-se para devorar os humanos da jaula!
Eis que surge no templo um sacerdote vestido de branco com um belo turbante onde se destacava um grande rubi vermelho. Nas mãos segurava uma humilde garrafa pintada. Com espanto reconheceram o guia que os tinha abandonado! Julgaram-se traídos e sem salvação!
O sacerdote ajoelhou-se e dirigiu-se ao Escorpião numa língua própria.
Seguiu-se uma discussão entre os dois e finalmente o Escorpião Vermelho aceitou a garrafa.
De seguida o sacerdote-guia dirigiu-se à jaula, libertou os amigos e rapidamente se escapuliram por entre um labirinto...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

EB1 de Covilhô - Novelas

A mãe da Iami lembrou-se, de repente, que tinha a sua amiga Luana que estava a pensar fazer uma viagem à volta do mundo. Quem sabe se não estaria disposta a ajudar a Begas a cumprir a sua missão… Lá foram as três ter com a amiga Luana que já estava de malas aviadas e passaporte na mão para cumprir o seu sonho de infância – conhecer o nosso planeta.
Ao ouvir a história da mensagem do André, decidiu que a sua primeira paragem seria no deserto da Arábia e prometeu à Begas que a sua missão iria ser cumprida.
Quando o avião aterrou, Luana entrou em contacto com uma caravana de camelos que ia fazer uma excursão ao deserto.
Pelo caminho, foi contando a história do André, da garrafa e da Begas e todos se ofereceram para ajudar na procura da garrafa.
Durante a viagem, um dos camelos bateu num objecto que produziu um som estranho e que o assustou, obrigando-o a recuar. A caravana parou e o tratador dos camelos foi ver o que se passava e ficou surpreendido, nem querendo acreditar que enterrada na areia, só com uma ponta do gargalo de fora, reluzindo ao sol, estava uma garrafa. Seria a garrafa do André?!
Com muito cuidado, começaram a desenterrar a garrafa e verificaram que era uma garrafa pintada e lá dentro tinha um papel bem enroladinho - era a garrafa do André! E no meio do deserto ouviu-se uma explosão de palmas e gritos de alegria.
E agora? Agora Luana e os seus novos amigos decidiram que o melhor a fazer seria deitar a garrafa nas águas do mar. E em qual dos Mares??? Há tantos mares no nosso planeta...
Lá, do fim da caravana, ouviu-se uma vozita:
- E se a garrafa fosse deitada no Mar Vermelho? Podia ser que chegasse a um país com meninos de pele escura, que brincam na selva com os animais..."

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

EB1 do Carvalheiro - Galegos

- Estou bem, mas bastante cansada e muito preocupada.
- Porquê? – perguntou a Iami.
-Porque tinha uma missão a cumprir que não vou ser capaz!
-Mas que missão era essa?
-Tinha que levar uma mensagem para muito longe, mas a pressão do vento nas minhas patas foi desfazendo o nó que amarrava a garrafa e eu deixei-a cair!
-Oh, que pena! E agora, como vamos resolver isso? Tens ideia de onde ela caiu?
-Sim, eu vi-a cair num grande monte de areia, num lugar abrasador. Vi camelos a caminhar lentamente em fila indiana e muitas palmeiras. Não havia água. Pensei que morria com tanta sede!
Entretanto, a mãe de Iami, vendo o tempo passar, foi à procura da filha. Encontrou-a a falar com a gaivota e ainda ouviu o que ela disse. E opinou:
- Então, se não havia água por perto e viste muita areia, palmeiras e camelos, pode ter sido num deserto da Arábia!
-Estou muito triste! – disse a Begas. Não me conformo com a ideia de voltar para casa sem a minha missão cumprida. Era uma mensagem tão interessante!...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

EB1 da Boavista - Santiago

Essa garrafa estava a baloiçar nas ondas do mar, até que um menino chamado Leonardo pegou nela e foi mostrá-la ao avô Germano.
- Avô! Avô, encontrei esta coisa estranha! O que posso fazer com isto?
- Acho que tem uma coisa lá dentro! Vai chamar as pessoas da aldeia! - exclamou o menino.
Todos se sentaram à volta da garrafa, para ver o que fazer com ela. A pessoa mais velha da família é que tinha o direito de tirar a mensagem. E lá foi ela tirar a mensagem, porque sabia ler.
-Esta coisa que estão a ver é um simples papel dentro dessa garrafa!
- Mas o que diz? - disse o Leonardo.
- Diz assim: "Olá, chamo-me André e queria ser teu amigo." E também traz um desenho!
Então tiveram uma ideia. Foram decorar a garrafa de vidro.
- Pronto, agora podes pôr a mensagem dentro da garrafa. - disse o Leonardo para o mais velho.
- Mas, como vais enviá-la? - perguntou a gaivota Begas.
Leonardo pôs-se a olhar para a Begas.
- Begas, eu confio em ti, por isso, tens que enviá-la para muito longe.
- Então a gaivota partiu e voou, voou até que avistou um local para descansar.
- Socorro! - disse a gaivota caindo ao chão.
- Olá, estás bem? - perguntou uma menina chinesa chamada Iami.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A garrafa perdida no mar


Introdução


Era uma garrafa comum feita de vidro verde-claro. Durante muitos anos foi guardada num lugar escuro, uma adega. Mas um dia beberam o vinho que ela conservara por tanto tempo. E por ser uma garrafa comum foi deitada no lixo. Mas teve sorte. Um menino curioso recolheu-a e levou-a para casa. Passou a fazer companhia a muitas outras garrafas vazias que o garoto colocava numa prateleira da despensa.
O menino não coleccionava garrafas. Ele usava-as para mandar mensagens para países muito distantes, onde viviam outras crianças que ele não conhecia, mas que desejava que fizessem parte do seu mundo.
Essas mensagens eram colocadas dentro de uma das suas garrafas. E estas eram lançadas ao mar, na esperança de que, um dia, pudessem chegar ao seu destino.
O dia da garrafa de vidro verde finalmente chegou. O menino tinha escrito uma mensagem para as crianças de um país com que ele tinha sonhado, onde os meninos tinham pele escura, brincavam no meio da selva, quase sem roupa, sem brinquedos, apenas com animais que os acompanhavam nas suas brincadeiras, ...

Publicação da 1ª história

Como nasceu o Projecto “De roda de uma História”…

A iniciativa surgiu da vontade dos professores do 1º CEB, do Agrupamento de Escolas de Penafiel Sul, desenvolverem com os seus alunos um trabalho colaborativo que permitisse a envolvência de todas as escolas deste CEB. Surgiu, assim, o projecto “De Roda de Uma História”, que possibilitou o desenvolvimento da fluência tecnológica dos nossos alunos, bem como, o enquadramento do mesmo nos objectivos do Plano Nacional de Leitura.
Desde logo se formou uma equipa responsável por elaborar e dinamizar o projecto. Foi dado o mote para o início da história “A flor curiosa”, com a respectiva introdução.
A história foi construída pelos alunos das várias escolas, de acordo com o calendário pré-estabelecido.
No final do ano lectivo o trabalho estava concluído e espelhava plenamente a realidade e o imaginário das crianças envolvidas.
Era nosso objectivo inicial desenvolver o Projecto de forma mais ou menos profissional e oferecer aos alunos o registo material da história produzida.
A Câmara Municipal de Penafiel acarinhou prontamente a iniciativa, promovendo a sua publicação.
A primeira história do Projecto está concluída e mostra bem que, com empenho e dedicação, é possível abraçar um sonho e torná-lo realidade.
Obrigado a todos os que acreditaram… Vamos continuar a sonhar…

segunda-feira, 25 de maio de 2009

EB1 e JI Torre - Urrô

O Anão Azul, a Mafalda e a Floripes vinham no seu balão de ar quente, quando de repente uma forte tempestade de vento os arrastou para um país desconhecido.

Ao aterrar repararam que tinham problemas com o balão e não podiam continuar a sua viagem, sem que alguém os ajudasse a concertá-lo.

Resolveram dar uma volta por esse país estranho à procura de ajuda, até que, encontraram um menino muito simpático chamado Marcolino. O Marcolino contou-lhes que estavam num país muito bonito e importante chamado Portugal. E que, tal como eles, os portugueses também tinham corrido o mundo em busca de aventuras.

- Então, Marcolino, já que nos falaste tão bem do teu país diz-nos alguns sítios que possamos visitar enquanto aqui estivermos - disse-lhe a Mafaldinha.

O Marcolino pensou, pensou e lembrou-se que tinha ouvido uma sua tia, que vive no Norte, falar sobre a inauguração de um Museu numa cidade chamada Penafiel.

- Olha, Mafalda, e se fôssemos visitar o tal Museu a Penafiel? A zona tem lindas paisagens e se calhar até seria interessante. Que te parece? - perguntou o Marcolino.

- Por mim tudo bem, se o Anão Azul e a Floripes estiverem de acordo vamos até lá. - respondeu a Mafalda.

Como o Anão e a Floripes concordaram, lá foram eles rumo a Penafiel, de comboio, enquanto o pai do Marcolino restaurava o balão.

Chegaram a Penafiel e depararam-se com uma linda cidade, pequenina mas muito acolhedora. Visitaram o Museu que acharam formidável, viram também outros monumentos e até deram umas corridas no Parque da Cidade.

A Mafalda ficou de tal maneira encantada com esta gente e esta cidade que resolveu ficar a morar em Penafiel para sempre.

O Marcolino foi ter com a sua família a Lisboa levando consigo a Floripes e o Anão para poderem voltar para junto das suas famílias.

Mas, antes de partirem cada um para seu lado, combinaram encontrar-se todos os anos, no Verão, no Parque da Cidade de Penafiel para assim poderem contar todas as novidades vividas.

E foi assim que cada um regressou ao seu país natal, à excepção da Mafaldinha, vivendo felizes para sempre.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

EB1 e JI de Boavista

A Mafalda e o anão Azul iam no balão de ar quente e observavam lá do alto, o que de tão belo nunca tinham visto, as gigantescas árvores verdíssimas, os animais exóticos, os simpáticos macaquinhos e partiram com saudade.
A Mafalda parou numa ilha e disse para o anãozinho:
- Vamos ficar aqui esta noite!
- Eu e tu podemos ir encontrar comida. – Disse a Mafalda.
Como encontraram uns frutos deliciosos para a sua refeição e no dia seguinte acordaram bem cedo e bem-dispostos para viajar de novo. A Mafalda disse:
- Amiguinho, hoje vou voar, mas parece-me que vai chover!
Os dois amigos começaram a andar no balão de ar quente e o Anão Azul disse-lhe:
- Vamos parar num sítio de calor!
- Sim, mas temos que ver! – disse a Mafalda.
A Mafalda voou de balão e aterrou num país chamado Angola.
A Mafalda voou para cima e disse ao seu amigo para descer.
Quando o Anãozinho desceu disse:
- É lindo. Isto aqui é tão giro e maravilhoso!
O Anão Azul ficou encantado com aquele sítio. Viam pessoas escuras, bem diferentes deles, vestidas com roupas muito coloridas, casas em palha, palmeiras, coqueiros Resolveram ficar lá uns dias para observar esse modo de viver. Encontraram uma nova amiga, chamada Floripes.
A Floripes era uma menina encantadora, educada e meiga, pelo que foi fácil tornarem-se logo muito amigos e inseparáveis. A Mafalda e o anãozinho pediram-lhe:
-Vem connosco conhecer um país diferente!
E lá partiram os três, dispostos a ver e aprender coisas diferentes dos seus mundos.
A bruxa perdeu-se. Não os encontrou novamente. Assim viajaram felizes e descansados para continuarem a sua viagem.

sábado, 4 de abril de 2009

EB1 de Cruzeiro - Rans

…um pequeno macaquinho saltou para a cabeça do Anão Azul. Mafalda assustou-se e exclamou:

- Ai que susto! E… que engraçado! Quem és tu?

- Eu sou o sagui-leãozinho. Tenho boas garras e sou um óptimo escalador destas árvores, mas distraí-me com vocês. Estava curioso por ver aqui dois visitantes novos e diferentes. Quem sois vós?

Rapidamente, Mafalda explicou que andava a viajar pelo mundo e quis visitar aquele lugar maravilhoso onde tudo ainda era natural, belo e saudável. Entretanto, o anão acrescentou:

- O meu avô já me tinha contado que aqui na Amazónia vivia o mais pequeno dos primatas. Então és tu!

- Sim, sou eu, vivo nestas árvores, sou pequenino, mas muito ágil.

- Estás a fazer-me cócegas! - reclamou o anão.

- Desculpa, gosto de brincar com o teu gorro.

O sagui saltou para o chão e continuaram a caminhada.

Poucos segundos depois, foram surpreendidos por uma forte chuvada e a Mafalda ficou preocupada, porque podia estragar as suas delicadas e frágeis pétalas.

O anão protegeu-a com o seu fofo casaco e explicou que estavam perto do equador e ali o clima era muito quente e chuvoso.

Apareceu uma arara que quis levar a Mafalda para o seu ninho, mas o sagui e o Anão afugentaram-na saltando e distraindo-a enquanto a flor fugia.

Mafalda já estava cansada e um pouco assustada. Abrigaram-se numa gruta onde havia morcegos no tecto e nas paredes, e descansaram um pouco. Lá encontraram um velho balão de ar quente abandonado e pensaram logo em utilizá-lo para viajarem. O sagui chamou a família e os amigos que ajudaram a consertar o aparelho e conseguiram pô-lo a funcionar.

Mais tarde, Mafalda e o Anão Azul agradeceram a ajuda, e partiram despedindo-se:

- Adeus, amigos! Nunca vos esqueceremos!

Os saguis, como eram pequeninos, juntaram-se, formando no chão a palavra “ADEUS”.

O balão elevou-se lentamente no ar, enquanto iam observando uma vez mais a beleza da paisagem. A pouco e pouco, os saguis pareciam cada vez mais pequeninos à medida que os dois amigos se afastavam.

Para onde iriam?