segunda-feira, 13 de outubro de 2008

EB1 Carvalheiro - Galegos

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Numa bela manhã de Primavera, a Flor conseguiu soltar-se. Como? Um pica-pau, ao procurar alimento, sem querer, picou-lhe o pé. Cheio de pena, pediu-lhe desculpa e ofereceu-lhe uma recompensa achando que a tinha prejudicado. A flor respondeu-lhe:

- Gostava tanto de ter umas asas para poder voar!

O pica-pau conhecia uma fonte mágica. Quem bebesse daquela água, tornava realidade o seu maior desejo. Então, com muito jeito, apanhou a Flor e levou-a até lá. Ao beber daquela água, o seu tão desejado sonho concretizou-se.

Despedindo-se do pica-pau, cheia de alegria e gratidão, elevou-se no ar e desapareceu.

Parou para descansar num parque coberto de relva de uma bela cidade. Havia pessoas, meninos a brincar, vendedores de gelados e canteiros cheios de flores – umas iguais a ela e outras diferentes. Num instante, começou a falar com elas, tentando fazer amigas.

Elas ficaram espantadas de verem uma flor igual a elas, solta, com asas e a voar livremente no ar. Perguntaram-lhe o que tinha acontecido.

A Flor contou como o pica-pau a tinha libertado da árvore.

As outras flores ficaram emocionadas e cheias de vontade de também terem asas. A vontade de tantas flores juntas, transformou-se numa brisa suave, mas tão especial, que as soltou da árvore-mãe. Ao mesmo tempo, algumas das suas pétalas, começaram a crescer, transformando-se em asas. Elevaram-se no ar e de repente apareceu-lhes o Mágico do Parque que lhes perguntou:

- Onde é que “as meninas” vão?

- Vamos correr o mundo, junto com esta flor que nos visitou! - Responderam as flores.

- Então tenham cuidado, minhas lindas! Vou sentir a vossa falta.

E lá foram elas na sua viagem.

Quando passavam por cima das águas calmas de um rio, um grande peixe deu um salto e engoliu a Flor, que, como era curiosa, ia mais à frente a indicar o caminho. As outras flores ficaram muito atrapalhadas, sem saber o que fazer.

Um barco de pesca, que andava por ali, puxou as redes e numa delas veio o peixe que engolira a Flor.

- Socorro! Socorro! Tirem-me daqui!

As outras flores voaram até junto do peixe, de onde se ouvia o pedido de socorro da Flor.

- E agora? Como vamos libertá-la? – Questionavam-se as florzinhas assustadas.

Entretanto, o peixe enjoado por ter engolido uma flor com asas, vomitou-a. Só não caiu na água porque as outras flores a ampararam e a levantaram no ar.

Que susto! Mas nem por isso interromperam a sua viagem.

6 comentários:

  1. OLá, meninos da escola do Carvalheiro. Estivemos a ler a vossa parte da história e gostamos muito. Ficamos à espera que chegue rápido a nossa vez de continuar a história. Beijinhos e Parabéns.

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  2. Olá queridos colegas de Vila Verde! Ficamos muito contentes com a vossa mensagem, pois foram muito simpáticos connosco. Leremos com atenção a vossa continuação da história. Muito obrigados.

    23 de Outubro de 2008

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  3. OLA A HISTORIA ESTA MUITO ANIMADA E CRIATIVA E FIXE ESTOU A ADORAR A ETAPA QUE COMEÇOU.
    UM BEIJO CARVALHEIRO - GALGOS.

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  4. olá, escola do carvalheiro!
    gostei muito da vosssa parte do livro é animada e interessante.
    Parabéns pelo vosso trabalho!!

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  5. Olá, escola do Carvalheiro!
    Eu queria dizer que a história da "Flor Curiosa" esta muito engraçada e divertida, pois os alunos fizeram um belo trabalho juntamente com os professores.
    Espero que façam muitas mais histórias e as publicem.

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  6. Maria João (aluna da escola do Carvalheiro-Galegos)19 de julho de 2010 às 15:50

    Olá, colegas da escola do Carvalheiro-galegos, a historia está muito engraçada e criactiva.
    Estou ansiosa de ver o fim, pois gostei muito do trabalho que eu e os meus colegas fizemos.

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