sábado, 24 de abril de 2010

EB1 de Vila Verde - Marecos

Após começarem a avistar o Haiti, o sorriso e a alegria instalou-se no rosto dos mergulhadores, pois a sua missão estaria quase… quase a ser cumprida.
Passado algum tempo, chegaram finalmente a uma praia do Haiti. Vendo todo este aparato, um grupo de crianças, que se encontrava a brincar na areia, foi a correr ter com os mergulhadores, perguntando-lhes o que estavam ali a fazer.
- Temos uma missão a cumprir, viemos entregar uma mensagem e este tesouro. – Responderam eles.
- Um tesouro! Mas porquê? – Disseram os meninos muito admirados.
Os mergulhadores começaram então a contar todas as aventuras pelas quais a garrafa já tinha pass
ado, até ali chegar.
Os meninos, depois de ouvirem a história, ficaram muito contentes e emocionados por saberem que havia um menino, num país muito distante, que os queria ajudar.

Após lhes ter sido entregue o tesouro, os Haitianos puderam, finalmente, mandar reconstruir as suas casas, comprar
roupas, comida e até alguns brinquedos para as crianças.
O dinheiro foi precioso para curar os doentes e os feridos que infelizmente foram afectados pelo sismo. As pessoas, ainda com alguma tristeza pela morte de alguns familiares, começaram a sorrir pois a sua terra tinha voltado a renascer.
Como agradecimento, os meninos Haitianos decidiram aproveitar a mesma garrafa para enviar a seguinte mensagem:

“Obrigado a todos por nos terem ajudado. E a ti, André, nós queremos ser teus amigos”.
Todos juntos colocaram a garrafa no mar, esperando que esta chegue, um dia, ao seu destino.

terça-feira, 20 de abril de 2010

EB1 da Torre - Urrô

Os mergulhadores partiram e a meio da viagem encontraram uma enorme manta, à qual pediram ajuda para encontrar o caminho para o Haiti.
A manta prontificou-se a ajudá-los e, como tem um grande dorso, convidou-os a subirem.
Embora sendo grande e forte, não conseguia transportar o tesouro. Assim, pediram ajuda aos polvos que, com os seus fortes tentáculos, segurassem as riquezas encontradas.
De repente, do fundo do mar, surgiu um tubarão branco, muito ameaçador. Este exigiu parte do tesouro para os deixar passar.
Os mergulhadores sentiram-se desanimados porque queriam oferecer tudo o que tinham encontrado.
Então, as algas, que se encontravam por perto, ouvindo e vendo o desespero dos animais e dos mergulhadores, corajosamente, com toda a sua força, entrelaçaram-se formando uma teia impossível de romper, travando o feroz animal.
Aproveitando este momento, eles conseguiram escapar aos dentes afiados do perverso animal. Assim, continuaram viagem, durante trinta dias e trinta noites, entregando as garrafas pelos quatro cantos do mundo.
Finalmente, exaustos, no dia quinze de Abril, avistaram o Haiti.

segunda-feira, 15 de março de 2010

EB1 da Ponte - Novelas

Antes de ser tomada qualquer decisão, a Baleia pediu ao peixe Lanterna para ver o que as garrafas tinham no seu interior, pois ela tinha reparado que estas não estavam vazias. O peixe Lanterna viu que dentro das garrafas havia um pedido de auxílio das crianças do Haiti. Preocupados, os animais marinhos decidiram chamar as amigas Sereias para levarem as garrafas aos quatro cantos do Mundo. Com a ajuda dos golfinhos, as sereias nem pensaram duas vezes e tentaram entregar as garrafas o mais depressa possível.
No seu percurso encontraram um grupo de mergulhadores que estava a fazer uma expedição a um barco, à procura de um tesouro. Os animais conversaram com os mergulhadores, leram-lhes a mensagem que as garrafas continham e disseram-lhes o quanto precisavam da sua ajuda. Nessa altura apareceu o que eles tanto desejavam: O TESOURO – jóias antigas, ouro, prata, moedas e muito, muito dinheiro.
Cheios de alegria, os mergulhadores comprometeram-se a entregar toda aquela riqueza às crianças do Haiti e disseram aos animais que eles próprios teriam todo o prazer em entregar as mensagens nos quatro cantos do Mundo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

EB1 de Póvoa - Guilhufe

Durante vários dias, as garrafas foram a boiar arrastadas pelas ondas e pelas fortes correntes para o alto mar.
Certa noite, as nuvens começaram a ficar negras, o vento começou a soprar forte, começaram a aparecer no céu raios que iluminavam tanto que até parecia dia. O mar ficou muito agitado e com grandes ondas, formando-se um enorme remoinho que levou as garrafas para o fundo do mar.À medida que as garrafas iam caindo provocaram grandes estrondos que foram sentidos pelos búzios que eram os ouvidos da Baleia, a rainha do mar, e lhe contavam tudo.
Os búzios apressaram-se a contar à Baleia que uns objectos estranhos tinham invadido o fundo do mar.
Preocupada, a Rainha mandou o seu exército de polvos para investigar, pois estes facilmente metiam os seus tentáculos em todo o lado. Depois de observarem aqueles objectos levaram-nos à rainha que imediatamente mandou chamar o Dr. Caranguejo cientista para os analisar.O Dr. caranguejo olhou e disse.
-Isto é trabalho de humanos. Chamam-lhe garrafas! Temos de nos livrar delas imediatamente.
A Baleia rapidamente convocou todos os animais marinhos para uma reunião urgente e decidirem de que forma iriam livrar-se das garrafas…

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

EB1 de Penafiel nº 3

A ave era invulgar. Tinha uma plumagem de um colorido bastante garrido, bico curvo e dourado, com garras muito afiadas: “um pássaro majestoso”.
Os três amigos é que não ficaram contentes com a sua atitude e resolveram persegui-lo.
Não demorou muito e já estavam no seu alcance.
Com a atrapalhação deixou cair a garrafa numa ilha, onde se viam crianças descalças, com ar esfomeado, rotos e desorientados pelas ruas cheias de buracos e lixo.
Naquele momento houve um sorriso em alguns rostos que correram para o objecto caído do céu.
Um menino pegou na garrafa e, admirado, leu a mensagem em voz alta: “Olá, chamo-me André e queria ser teu amigo.”

Sentiram uma grande alegria ao ver que havia a possibilidade de comunicar com outros meninos para pedirem ajuda. Lembraram-se, então, de escrever uma nova mensagem na garrafa, pedindo auxílio, para as crianças do Haiti terem, de novo, direito a um lar, pão, água e Amor, para que o desespero e a miséria terminassem.
Esta notícia correu toda a ilha. Os habitantes ficaram muito felizes e esperançosos que os seus desejos se concretizassem, rapidament
e.
Decidiram, então, enviar o pedido de auxílio através de várias garrafas, para os quatro cantos do Mundo.
Assim, seguiram várias mensagens…

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

EB1 de Igreja - Guilhufe

Como o Silêncio queria silenciar a mensagem da garrafa, o Crocodilo tenta comunicar com Maya e Rage para pedir ajuda. Primeiro, pensou:
- Hum… Se nadar até lá, demora muito tempo… Já sei! Vou experimentar fazer sinais de fumo.
E assim foi. O Crocodilo foi buscar lenha, pedras e um pano.
Maya avistou o fumo e foi chamar a tribo. O mais velho, que sabe descodificar os sinais de fumo, traduziu:
- «Maya, Maya, é o Crocodilo. Não consigo levar a garrafa. Ela foi roubada pelo Silêncio!!!»
Maya disse ao Elefante Rage, elevando a voz para esta chegar às orelhas lá no alto:
- E agora, o que vamos fazer?!
- Já sei! Vamos pedir ao feiticeiro da tribo que faça um feitiço! – disse Rage.
E lá foram… contaram o sonho do André ao feiticeiro e este concordou em ajudá-los. Disse as palavras mágicas:
- Abrakadabra, pé de cabra! Traz o meu dragão Nicho Petisco!
Apareceu um dragão musculado e sorridente, que rugiu:
- Dragão Nicho Petisco ao vosso dispor! Para onde é a viagem de hoje?!
O feiticeiro cumprimentou o dragão e ordenou:
- Quero que leves os meus amigos Maya e Rage para a Terra do Nada. Vai ser uma grande viagem!
Maya e Rage subiram para as costas do Dragão Nicho Petisco, com cuidado para não se picarem nos seus espinhos. Maya não foi o problema, mas quando o elefante Rage subiu, o Dragão soltou um rugido de queixume pelo excesso de peso. Porém, como era forte, lá conseguiu aguentar e levantar voo. Então, voaram em direcção ao Lugar do Nada.
Ao aterrarem no Lugar do Nada apareceu, de imediato, o Silêncio. Este, ao ver a beleza de Maya, ficou enfeitiçado.
- Olá, sejam bem-vindos ao Lugar do Nada! A que se deve a vossa visita? – perguntou o Silêncio.
- Tivemos que fazer uma aterragem de EMERGÊNCIA!!! Estava uma grande tempestade lá em cima! – explicou, aflito, Rage.
- Não querem passar a noite na minha casa? – quis saber o Silêncio.
Já a pensar em enganar o Silêncio, decidiram:
- Hmmm… estamos muito cansados e não temos para onde ir… está bem, vamos contigo.
Dirigiram-se à casa do Silêncio, sempre com esperança de ver a garrafa e o seu bom amigo Crocodilo.
Chegados à casa, foram jantar. Enquanto o Silêncio estava distraído com a beleza de Maya, o Dragão aproveitou para dar uma volta pela casa, com a desculpa que precisava de ir apanhar ar, pois estava com uma terrível dor de cabeça por causa da tempestade.
Reparou numa porta entreaberta de onde saíam luzes fracas e de várias cores. Abriu a porta e viu que a divisão era um laboratório cheio de tubos de ensaio, e outros que tal, cheios de líquidos de todas as cores. Muitos brilhavam e era por isso que a divisão estava iluminada.
Ouviu um sussurro e quase que deu um pulo, pensando que fosse o Silêncio:
- Quem és tu?
O Nicho Petisco reparou que, escondido a um canto, estava um crocodilo de olhar assustado com uma garrafa esverdeada na boca. Aliviado, mas surpreendido, o Dragão respondeu com um ronronar, para o acalmar:
- Sou amigo da Maya e do Rage, só te queremos ajudar. Quando a lua estiver lá bem no alto, vimos-te buscar.
O Dragão voltou para a beira dos amigos e do Silêncio para acabar de jantar. Antes de irem dormir, combinaram encontrar-se na Sala dos Tubinhos, como lhe chamava Nicho Petisco, quando a lua estivesse no alto.
Assim fizeram e, pouco tempo depois, todos saltaram para cima do Dragão Nicho Petisco, que se queixava bem baixinho do grande peso que tinha em cima. Voaram rapidamente dali para África, onde iriam entregar a mensagem.
Quando amanheceu, aterraram numa praia para descansar. O Crocodilo pousou a garrafa na areia porque lhe doía a mandíbula. Uma ave traquina, que tinha uma paixão por objectos brilhantes, não resistiu à garrafa que reflectia a luz do Sol e roubou-a.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

EB1 de Gandra - Guilhufe

Ora, toda a gente sabe que engolir garrafas não faz bem à digestão. O crocodilo ficou logo com dores de barriga e as suas belas escamas verdes, tornaram-se amarelas, com bolinhas vermelhas.
- Ai, que desgraça, para que é que comi a garrafa, ai que desgraça, maldita garrafa! – Queixava-se o crocodilo, sem parar.
Foi então que o elefante Rage teve uma brilhante ideia, e virando-se para o crocodilo, disse-lhe:

- Deixas que eu, com a minha tromba forte te levante pela cauda e te sacuda e, assim, contigo com a cabeça para baixo, pode ser que a garrafa saia. Nós ficamos com ela e tu ficas bom da barriga.
O crocodilo concordou logo e assim fizeram: tanto abanaram o pobre crocodilo, tanto o sacudiram que, a garrafa acabou por lhe sair pela boca.
Maya já tinha outra vez a garrafa e o sonho de André podia continuar. Mas, como fazer para que a garrafa chegasse à Africa e ao menino de “pele escura”? O crocodilo é que os podia ajudar. Ele é que vagueava por rios e mares. Podia, na sua viagem, encaminhar a garrafa e deixá-la mais perto do seu objectivo.
Mas, o crocodilo, posto a par da ideia da Maya, não estava pelos ajustes. Pelo contrário, estava farto da garrafa que tantas dores de barriga lhe tinha dado, e nem vê-la queria!
Porém, Maya contou-lhe o sonho de André, mostrou-lhe a garrafa que era tão bonita e lá o convenceu a levá-la na boca, com muito cuidado para não a voltar a engolir. E lá foram rio abaixo: garrafa e crocodilo, agora já ambos verdes (à procura da esperança que todos sabem também é verde e que nesta história morava no verde mar).
Tanto andou, tanto andou o crocodilo, sempre com a garrafa cuidadosamente guardada que, foi chegar a um lugar nunca jamais visto e que se chamava: “O Lugar do Nada”.
O “Lugar do Nada” era a morada do Sono, parente próximo da Morte e, por esse motivo, por todos temido. Ali quem mandava era o Silêncio que logo embirrou com a garrafa e com a ideia de André.
Como é que o Silêncio podia gostar que meninos tão distantes, de tão longínquos continentes, pudessem falar entre si? Jamais!
Por isso, o Silêncio tornou-se o pior inimigo do crocodilo e jurou a si próprio silenciar a mensagem da garrafa…



quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

EB1 de Fonte da Cruz

Nas margens desse rio, uma menina chamada Maya chorava desconsoladamente porque o seu pai acabava de lhe comunicar que ela iria casar brevemente.
De repente, algo reluz nas águas do rio. Maya limpou as suas lágrimas e, admirada com tamanho brilho, mergulhou nas límpidas águas do Ganges e alcançou o objecto reluzente. Quando chegou à margem, o seu amigo elefante Raje, com a sua força, ajudou-a a sair da água e perguntou-lhe.
- Por que mergulhaste?
- Porque vi algo que reluzia na água - respondeu Maya.
- E o que é? - perguntou ele curioso.
- É uma bela garrafa pintada! Queres ver?
No momento em que Maya colocava a garrafa na
tromba do Rage, ambos se aperceberam que ela tinha um papel no seu interior. Então, decidiram abri-la. Para espanto deles, o papel era uma mensagem de um menino chamado André. Após a leitura da mensagem, Maya sentiu uma imensa vontade de dar continuidade ao sonho do André - fazer chegar a garrafa ao seu destino.
Foi então que Rage sugeriu a Maya para solicitar ajuda. Maya
subiu para Rage e decidiu ir ao encontro da sua mãe.
Entretanto, pelo caminho, Rage assustou-se com o aparecime
nto repentino de um enorme crocodilo. Maya, com o movimento brusco de Rage, deixou cair a garrafa.
O crocodilo, esfomeado, engoliu-a...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

EB1 de Cruzeiro – Rans

…O escorpião vermelho, furioso, pegou na garrafa e atirou-a para o interior do labirinto.
Luana e os amigos pensavam numa forma de atravessar o labirinto. Lembrou-se então que trazia uma bússola na mochila e disse:
- Já sei! Vamos atravessar o labirinto com a ajuda duma bússola!
- Onde tens a bússola? - perguntaram os amigos.
- Tenho-a na minha mochila - disse ela.
Tirou-a da mochila e foram procurar a garrafa. De repente, surgiu uma luz e enquanto se aproximavam apareceu um palácio de brinquedos.
Luana e os amigos foram entrando no palácio e ficaram admirados. Lá dentro havia bonecas, princesas, carros, bolas, todos os brinquedos que se possa imaginar. Ali não havia ninguém que mandasse, era festa todos os dias.
Pediram aos brinquedos se podiam pernoitar. E os brinquedos disseram que sim.
Naquela noite, Luana teve sede e foi à cozinha beber água. Enquanto bebia, ia vendo as divisões do palácio. Chegou a uma sala só com quadros na parede. Entrou e passou as mãos pelos quadros.
No último quadro havia um botão invisível. Ao passar a mão carregou no botão e, nesse instante, apareceu um principezinho a brincar com a garrafa. Ela correu até ao principezinho e os alarmes invisíveis tocaram acordando todos os brinquedos.
Luana assustou-se, pediu desculpa e contou ao principezinho a missão que tinha para cumprir. O principezinho entregou-lhe a garrafa e ajudou-os a sair do palácio.
Quando tudo parecia estar a correr bem, chegou a madrasta do principezinho e acabou com a felicidade de todos.
Expulsou Luana e os amigos do palácio e atirou com a garrafa para o Mar Vermelho. Com as correntes fortes a garrafa foi parar ao rio Ganges, na Índia…

terça-feira, 17 de novembro de 2009

EB1 de Cruzeiro - Galegos

Seguia a Caravana pelas areias escaldantes do Deserto da Arábia, quando uma rajada de vento formou um redemoinho à volta da Luana e dos seus amigos. Em breve uma forte tempestade de areia impediu a viagem e foram obrigados a voltar para trás.
Foi graças ao desembaraço do guia da caravana, um rapazito de olhos grandes e pele dourada, que se refugiaram numa gruta, perto de uma pirâmide.
Exaustos, adormeceram na escuridão da gruta. No dia seguinte, um raio de sol inundou a pequena caverna.
Luana procurou a garrafa, rebuscou na areia, nos buraquinhos todos e… nada! Tinha desaparecido. Alarmada chamou o guia, este não respondeu…, como por magia tinha-se esfumado no calor do deserto. No fundo da gruta encontraram o fóssil de um escorpião.
Luana, fascinada, tocou-lhe… um forte estrondo fez cair uma chuva de areia e por artes mágicas abriu-se uma parede mostrando um belo templo. Tudo reluzia, era o templo Dourado do Escorpião Vermelho!
Cuidadosamente entraram e outro forte estrondo fechou de imediato a porta de pedra.
À sua frente surgiram seis escorpiões. Eram os guardiões do Escorpião Vermelho. Acorrentaram-nos e levaram-nos para uma jaula.
Rufaram os tambores e belas jovens apareceram com ofertas que depositaram aos pés do escorpião.
Os sacerdotes acendiam os archotes, preparavam a mesa do sacrifício. Era preciso sangue humano para alimentar o Escorpião Vermelho. Os olhos escarlate faiscavam, a boca sedenta e com as pinças afiadas, preparava-se para devorar os humanos da jaula!
Eis que surge no templo um sacerdote vestido de branco com um belo turbante onde se destacava um grande rubi vermelho. Nas mãos segurava uma humilde garrafa pintada. Com espanto reconheceram o guia que os tinha abandonado! Julgaram-se traídos e sem salvação!
O sacerdote ajoelhou-se e dirigiu-se ao Escorpião numa língua própria.
Seguiu-se uma discussão entre os dois e finalmente o Escorpião Vermelho aceitou a garrafa.
De seguida o sacerdote-guia dirigiu-se à jaula, libertou os amigos e rapidamente se escapuliram por entre um labirinto...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

EB1 de Covilhô - Novelas

A mãe da Iami lembrou-se, de repente, que tinha a sua amiga Luana que estava a pensar fazer uma viagem à volta do mundo. Quem sabe se não estaria disposta a ajudar a Begas a cumprir a sua missão… Lá foram as três ter com a amiga Luana que já estava de malas aviadas e passaporte na mão para cumprir o seu sonho de infância – conhecer o nosso planeta.
Ao ouvir a história da mensagem do André, decidiu que a sua primeira paragem seria no deserto da Arábia e prometeu à Begas que a sua missão iria ser cumprida.
Quando o avião aterrou, Luana entrou em contacto com uma caravana de camelos que ia fazer uma excursão ao deserto.
Pelo caminho, foi contando a história do André, da garrafa e da Begas e todos se ofereceram para ajudar na procura da garrafa.
Durante a viagem, um dos camelos bateu num objecto que produziu um som estranho e que o assustou, obrigando-o a recuar. A caravana parou e o tratador dos camelos foi ver o que se passava e ficou surpreendido, nem querendo acreditar que enterrada na areia, só com uma ponta do gargalo de fora, reluzindo ao sol, estava uma garrafa. Seria a garrafa do André?!
Com muito cuidado, começaram a desenterrar a garrafa e verificaram que era uma garrafa pintada e lá dentro tinha um papel bem enroladinho - era a garrafa do André! E no meio do deserto ouviu-se uma explosão de palmas e gritos de alegria.
E agora? Agora Luana e os seus novos amigos decidiram que o melhor a fazer seria deitar a garrafa nas águas do mar. E em qual dos Mares??? Há tantos mares no nosso planeta...
Lá, do fim da caravana, ouviu-se uma vozita:
- E se a garrafa fosse deitada no Mar Vermelho? Podia ser que chegasse a um país com meninos de pele escura, que brincam na selva com os animais..."

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

EB1 do Carvalheiro - Galegos

- Estou bem, mas bastante cansada e muito preocupada.
- Porquê? – perguntou a Iami.
-Porque tinha uma missão a cumprir que não vou ser capaz!
-Mas que missão era essa?
-Tinha que levar uma mensagem para muito longe, mas a pressão do vento nas minhas patas foi desfazendo o nó que amarrava a garrafa e eu deixei-a cair!
-Oh, que pena! E agora, como vamos resolver isso? Tens ideia de onde ela caiu?
-Sim, eu vi-a cair num grande monte de areia, num lugar abrasador. Vi camelos a caminhar lentamente em fila indiana e muitas palmeiras. Não havia água. Pensei que morria com tanta sede!
Entretanto, a mãe de Iami, vendo o tempo passar, foi à procura da filha. Encontrou-a a falar com a gaivota e ainda ouviu o que ela disse. E opinou:
- Então, se não havia água por perto e viste muita areia, palmeiras e camelos, pode ter sido num deserto da Arábia!
-Estou muito triste! – disse a Begas. Não me conformo com a ideia de voltar para casa sem a minha missão cumprida. Era uma mensagem tão interessante!...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

EB1 da Boavista - Santiago

Essa garrafa estava a baloiçar nas ondas do mar, até que um menino chamado Leonardo pegou nela e foi mostrá-la ao avô Germano.
- Avô! Avô, encontrei esta coisa estranha! O que posso fazer com isto?
- Acho que tem uma coisa lá dentro! Vai chamar as pessoas da aldeia! - exclamou o menino.
Todos se sentaram à volta da garrafa, para ver o que fazer com ela. A pessoa mais velha da família é que tinha o direito de tirar a mensagem. E lá foi ela tirar a mensagem, porque sabia ler.
-Esta coisa que estão a ver é um simples papel dentro dessa garrafa!
- Mas o que diz? - disse o Leonardo.
- Diz assim: "Olá, chamo-me André e queria ser teu amigo." E também traz um desenho!
Então tiveram uma ideia. Foram decorar a garrafa de vidro.
- Pronto, agora podes pôr a mensagem dentro da garrafa. - disse o Leonardo para o mais velho.
- Mas, como vais enviá-la? - perguntou a gaivota Begas.
Leonardo pôs-se a olhar para a Begas.
- Begas, eu confio em ti, por isso, tens que enviá-la para muito longe.
- Então a gaivota partiu e voou, voou até que avistou um local para descansar.
- Socorro! - disse a gaivota caindo ao chão.
- Olá, estás bem? - perguntou uma menina chinesa chamada Iami.