terça-feira, 17 de novembro de 2009

EB1 de Cruzeiro - Galegos

Seguia a Caravana pelas areias escaldantes do Deserto da Arábia, quando uma rajada de vento formou um redemoinho à volta da Luana e dos seus amigos. Em breve uma forte tempestade de areia impediu a viagem e foram obrigados a voltar para trás.
Foi graças ao desembaraço do guia da caravana, um rapazito de olhos grandes e pele dourada, que se refugiaram numa gruta, perto de uma pirâmide.
Exaustos, adormeceram na escuridão da gruta. No dia seguinte, um raio de sol inundou a pequena caverna.
Luana procurou a garrafa, rebuscou na areia, nos buraquinhos todos e… nada! Tinha desaparecido. Alarmada chamou o guia, este não respondeu…, como por magia tinha-se esfumado no calor do deserto. No fundo da gruta encontraram o fóssil de um escorpião.
Luana, fascinada, tocou-lhe… um forte estrondo fez cair uma chuva de areia e por artes mágicas abriu-se uma parede mostrando um belo templo. Tudo reluzia, era o templo Dourado do Escorpião Vermelho!
Cuidadosamente entraram e outro forte estrondo fechou de imediato a porta de pedra.
À sua frente surgiram seis escorpiões. Eram os guardiões do Escorpião Vermelho. Acorrentaram-nos e levaram-nos para uma jaula.
Rufaram os tambores e belas jovens apareceram com ofertas que depositaram aos pés do escorpião.
Os sacerdotes acendiam os archotes, preparavam a mesa do sacrifício. Era preciso sangue humano para alimentar o Escorpião Vermelho. Os olhos escarlate faiscavam, a boca sedenta e com as pinças afiadas, preparava-se para devorar os humanos da jaula!
Eis que surge no templo um sacerdote vestido de branco com um belo turbante onde se destacava um grande rubi vermelho. Nas mãos segurava uma humilde garrafa pintada. Com espanto reconheceram o guia que os tinha abandonado! Julgaram-se traídos e sem salvação!
O sacerdote ajoelhou-se e dirigiu-se ao Escorpião numa língua própria.
Seguiu-se uma discussão entre os dois e finalmente o Escorpião Vermelho aceitou a garrafa.
De seguida o sacerdote-guia dirigiu-se à jaula, libertou os amigos e rapidamente se escapuliram por entre um labirinto...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

EB1 de Covilhô - Novelas

A mãe da Iami lembrou-se, de repente, que tinha a sua amiga Luana que estava a pensar fazer uma viagem à volta do mundo. Quem sabe se não estaria disposta a ajudar a Begas a cumprir a sua missão… Lá foram as três ter com a amiga Luana que já estava de malas aviadas e passaporte na mão para cumprir o seu sonho de infância – conhecer o nosso planeta.
Ao ouvir a história da mensagem do André, decidiu que a sua primeira paragem seria no deserto da Arábia e prometeu à Begas que a sua missão iria ser cumprida.
Quando o avião aterrou, Luana entrou em contacto com uma caravana de camelos que ia fazer uma excursão ao deserto.
Pelo caminho, foi contando a história do André, da garrafa e da Begas e todos se ofereceram para ajudar na procura da garrafa.
Durante a viagem, um dos camelos bateu num objecto que produziu um som estranho e que o assustou, obrigando-o a recuar. A caravana parou e o tratador dos camelos foi ver o que se passava e ficou surpreendido, nem querendo acreditar que enterrada na areia, só com uma ponta do gargalo de fora, reluzindo ao sol, estava uma garrafa. Seria a garrafa do André?!
Com muito cuidado, começaram a desenterrar a garrafa e verificaram que era uma garrafa pintada e lá dentro tinha um papel bem enroladinho - era a garrafa do André! E no meio do deserto ouviu-se uma explosão de palmas e gritos de alegria.
E agora? Agora Luana e os seus novos amigos decidiram que o melhor a fazer seria deitar a garrafa nas águas do mar. E em qual dos Mares??? Há tantos mares no nosso planeta...
Lá, do fim da caravana, ouviu-se uma vozita:
- E se a garrafa fosse deitada no Mar Vermelho? Podia ser que chegasse a um país com meninos de pele escura, que brincam na selva com os animais..."